sábado, 4 de agosto de 2007

Everybody wants Scissor Sisters


Parecia, a mesmice e o marasmo, o derradeiro epílogo da atual e decadente fase do rock n’roll. Sem novidades impregnantes que nos fizessem sair da poltrona pensante que é a mente nesses tempos de som industrializado (leia-se: música de consumo proletário), enfim surge aos nossos ouvidos uma nova proposta artística: o Scissor Sisters. Talvez seja até prepotência minha querer defini-la como rock, ou denominá-lá apenas num estilo; eles conseguem a proeza de poucos e geniais músicos, quebrar barreiras. Andam do rock para o pop num pulo, experimentam como ninguém a música eletrônica e agradam crianças e adultos; gerando, infelizmente, discordâncias na preconceituosa faixa adolescente. Pois desprovidos de segurança não possuem personalidade própria.
O Scissor Sisters, proveniente de New York, já está no segundo álbum (Scissor Sisters – Ta-Dah, 2007). Nesse álbum destacam-se os hits Kiss you off e I don’t feel like dancing, essa incessantemente nas rádios e aquela a exaustão na MTV com um clip instigante, sobre a padronização de beleza – em recomendação pessoal, cito a faixa de encerramento Everbody wants the same thing, excepcional! Eles surgiram em 2004, com o hit Take your mama (que fala sobre filho e mãe que vão a uma balada juntos), excelente som, ganha pistas de danças e cifras de violão ao mesmo tempo, algo impossível até então. E estão ganhado fãs a cada dia que passa. Duvida? Não é à toa que a banda americana faz, até, mais sucesso na Grã-Bretanha do que no próprio país. Por motivo muito simples: o SS não é mais daqueles dances que não querem dizer nada, aliás, a banda, vem com uma ideologia desafiadora, ou não, para seus gestores mercadológicos: é uma banda sinceramente gay.
Enganou-se quem pensou em “Irmãs-Tesoura” como tradução à alcunha do grupo – segundo Ana Matronic, a definição vai além: “essa é uma expressão americana como duas lésbicas transam”, diz a vocalista da banda, acompanhada por Jake Shears, o outro vocalista do grupo, também homossexual como Ana (ou, ela, bissexual?). Bem, isso é o que menos interessa. Não sou gay e sou fã da banda. Ouvir Scissor e entendê-los, principalmente aos homens que possuem maior ojeriza aos homos, desnecessita de algo simples: preconceito.
Scissor Sisters possuem influências diretas, e descaradas, como os falcetes dos Bee Gees, a irreverência de David Bowie, um pouco de Duran Duran e se aproxima de um som feito pelo Jamiroquai, mais desafiador e rock n’roll, porém. Dispam-se seus ouvidos e escutem a nova onda da música mundial: Scissor Sisters!

2 comentários:

Anônimo disse...

Adoro Scissor Sisters. Música boa!(não precisa de outros adjetivos.)
Raridade nos últimos tempos. Tanto faz se é classificada como rock ou pop, o que interessa é que traz um ritmo dançante e com uma letra boa. Mais Scissor Sisters!!!

Anônimo disse...

ainda não conheço a banda.. mas a inovação proposta por ela parece ser mto boa.. de maneira que desperta meu interesse em conhece-la.
me manda umas musicas aee tio! =P